No último Once Upon A Time, Isabelle Mercier recordou os seus inícios e a altura em que decidiu tornar-se jogadora profissional. Hoje, ela olha para o futuro próximo e para o seu regresso à Cidade das Luzes.

No final deste ano, estarei em Las Vegas para participar no WSOP porque SIM, o WSOP vai acontecer. Não pode ser de outra forma!

Esta ideia ajuda-me a continuar a sorrir e já me consigo projetar no mundo que conhecíamos antes, aquele em que íamos todos os anos para a Cidade do Pecado, desejosos de ter braceletes.

Estou a projetar-me tanto em Vegas daqui a uns meses, que já fiz uma lista das coisas que me faltam e que vou encontrar logo que sair do avião.

1. O Ruído do Póquer

A primeira vez que se joga num torneio de póquer ao vivo, há uma coisa que nos surpreende e pode até irritar: o barulho.

Para além dos gritos de alegria ocasionais ou das demonstrações estrondosas dos jogadores a limparem as bad beats, há o barulho ensurdecedor das fichas!

Centenas de mãos que as manipulam, que jogam com elas, é um máximo de decibéis, é um rugido incessante que pode, diga-se, enlouquecer ao fim de várias horas.

No entanto, tenho imensas saudades desse som e não vejo a hora de o voltar a ouvir.

2. Chat sem Fumar

Para mim, o WSOP é, obviamente, o jogo, o ambiente nas mesas, a adrenalina da bolha, as longas horas a passar cartas de merda à espera de uma mão jogável ou de uma posição vantajosa, mas também são os intervalos!

Este momento incrível em que deixamos a mesa e o Rio gelado para levar com uma parede de calor na cara graças ao sol de testosterona.

Já não fumo, mas juntar-me-ei de bom grado aos meus amigos jogadores que ainda não desistiram desta paixão viciante para ir falar com eles sobre o póquer, sobre a sua vida, sobre tudo, exceto sobre este confinamento com a palavra “f”…

3. A Strip com um sorriso

Outra coisa que prometi fazer quando chegar a Las Vegas é andar na Strip sem máscara. Sorrir para as pessoas por quem passo e respirar o ar demasiado quente do Nevada.

Até vou ficar a olhar para as fontes do Bellagio, como um turista que visita Las Vegas pela primeira vez. A menos que eu faça melhor e simplesmente atravesse a rua para…

4. Para ver a Gabi de novo

De facto, do outro lado do Bellagio está um dos meus restaurantes favoritos em Vegas, o Mon ami Gabi.

Não só tem a vista das famosas fontes que se exibem para impressionar a galeria, como também tem um menu de brasserie parisiense muito reconfortante que lhe permite fazer uma pausa saudável entre dois torneios.

Tenho dezenas de recordações memoráveis na querida Gabi, e tenciono criar novas dentro de alguns meses. Gabi, prepara a minha mesa no terraço, estou a chegar!

5. OFC Meu amor

Para muitos jogadores, o WSOP é sinónimo de Hold’em e de todas as variações que fazem parte do calendário deste evento.

Para mim, ir ao WSOP é também uma oportunidade para me sentar e jogar Open Face Chinese Poker (OFC) no Wynn e passar horas intermináveis a trabalhar neste jogo que se tornou o MEU jogo ao longo dos anos.

6. Viva o Velho!

Desde a minha última visita ao WSOP em 2018, tenho tido um carinho especial pela Velha Las Vegas, o lendário Downtown.

Da última vez que estive em Las Vegas, tinha lá o meu hotel, aliás um dos poucos em Vegas que aceita criptomoedas, e isso permitiu-me tirar o pó a todos os clichés que tinha construído sobre esta parte da cidade que é, digamos assim, formidável.

É menos trendy, menos moderna do que a Strip e os seus casinos ultra-modernos, claro, mas é autêntica e há nesta parte de Vegas uma alma, uma atmosfera de que tenho saudades e que quero reencontrar.

Freemont Street com as suas atracções, concertos de música country, e as mesas de Blackjack de 5 dólares no Binion’s ou no Golden Nugget, aqui vou eu!

A minha mala está pronta. A contagem pode começar. Entretanto, vou ver Fear and Loathing in Las Vegas, The Hangover e Ocean’s Eleven…

Encontre-me nas mesas da CoinPoker para praticar as suas habilidades e desfrutar da ação. Abra uma conta CoinPoker hoje mesmo.

Isabelle “No Mercy” Mercier

Vencedora do WPT